2008-10-22

Para Sempre


Anexo a isso, sinto um vazio a tomar conta da minha Alma. Sinto que queres partir, que não podes ficar mais a segurar a minha mão, a dar-me coragem para continuar a minha vida sem ti. Hoje, sem a angústia imediata inerente à perda de alguém que amamos, e já com algum domínio sobre o meu raciocínio, que o afastamento temporal do choque inicial nos vai dando, sinto-te calmamente a ires embora.
Mesmo acreditando que possas estar bem, estou a chorar aquela lágrima que bate no chão, e só nós conseguimos ouvir.
Fecho os olhos, e sinto-te abraçares-me com força, beijares-me docemente, e foi então (não sei se ouvi, se sonhei) que murmuraste:

“- Eu não posso voltar, mas quando vieres ao meu encontro, estarei à tua espera, afinal és meu para sempre...”

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